quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ezequiel 37 v1

Assim sou eu no quarto escuro
As portas e janelas fechadas
Abatida como um cordeiro Inerte
Como um feto, presa somente um fio
De esperança e a minha fé
Em pranto o Senhor dissipou-me
Toda angústia, tristeza pressão e magoa
Obrigada porque meio ás trevas
Tu não me desamparas
A todo instante recebe-me de volta
E na alegria de estar contigo
Refaço-me recompondo
ES meu Santo e refugio eterno
Sem ti não sou nada, não há caminho
A seguir, tudo e áspero deserto
Deitada em pastos secos
Sou apenas ossos ressequidos
Enche-me com o teu sopro
E quando eu me afastar
Não me deixes Senhor
Traga-me de volta
Banha-me nas tuas águas mansas
Traz-me o refrigério e restaura-me
Com teu sopro da vida...

Marlucia Divina da Silva  


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